sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Complemento Nominal e Adjunto do Nome e do Verbo/ Complementos Verbais e Predicação/As Orações Complexas em Português/ Sujeito Oracional.

COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO DO NOME E DO VERBO
A Gramática normativa define complemento nominal como um termo obrigatório que é o alvo da ação expressa pelo nome. Ele está sempre associado a esse nome através de uma preposição e por vezes é confundido com o objeto indireto. Observe a diferença:

O BANDIDO ASSALTOU O BANCO.
                                    OBJETO DIRETO
TODOS COMENTARAM SOBRE O ASSALTO AO BANCO.
                                                                       COMPLEMENTO NOMINAL

A diferença é que o termo destacado na 1ª oração “o banco” é um objeto direto que completa o sentido do verbo, já o termo da 2ª oração completa o sentido de um nome, nesse caso um substantivo. O complemento nominal também pode completar o sentido de um adjetivo ou advérbio.

MARCIO É LEAL COM OS AMIGOS.
            ADJETIVO   COMPLEMENTO NOMINAL
RELATIVAMENTE AOS FUGITIVOS, TOMAREMOS PROVIDÊNCIAS.
     ADVÉRBIO            COMPLEMENTO NOMINAL

O adjunto adnominal, diferentemente do complemento nominal, é um termo acessório que não está atado ao sentido do nome e pode facilmente ser apagado da oração.
O COLAR DE CAROLINA COLORE O COLO DE CAL.
      ADJUNTO ADNOMINAL

É expresso por locuções adjetivas, adjetivos, artigos, pronomes e numerais adjetivos. Ex.:
AS PESSOAS DE SÃO PAULO CHEGARAM HOJE.
          LOCUÇÃO ADJETIVA (AA)

O POETA INOVADOR LANÇOU SEU LIVRO.
ARTIGO (AA) ADJETIVO (AA)          PRONOME (AA)                          

O adjunto adnominal é um termo ligado ao nome e quando substituímos esse nome por um pronome, o adjunto desaparece.

O BELÍSSIMO CANTOR CORTOU SEUS CABELOS COMPRIDOS.
ELE CORTOU-OS.

É importante destacar que o adjunto adnominal é parte de um outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo e dessa forma o diferenciamos de predicativo do objeto.
MARIANA DEIXOU OS AMIGOS PERPLEXOS.
                   OD        PREDICATIVO DO OBJETO

Quando se trata de predicativo do objeto, o termo não é apagado quando substituímos o objeto pelo pronome.
ELA DEIXOU-OS PERPLEXOS.
DIFERENÇAS ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTOS ADNOMINAIS

Apenas os substantivos podem ser acompanhados por adjuntos adnominais, enquanto que os complementos nominais se ligam a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim fica óbvio que um termo ligado por uma preposição a um adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento nominal.

O complemento nominal tem um valor passivo e o adjunto adnominal é um termo ativo.
CAMILA TEM MUITO AMOR AOS ANIMAIS.
                                               CN
A expressão “aos animais é paciente de amar, pois recebe a ação de amar”.
LUCAS É UM AMOR DE PESSOA.
                                               AA
A expressão “de pessoa” é o agente do nome amor pois, pratica a ação de amar.
O APOSTO é um outro termo que se une a um substantivo para explicá-lo ou especificá-lo melhor e nesse caso, é um adjunto adnominal.

POKEMON, O DESENHO JAPONÊS, É MUITO MELHOR DO QUE A NOVELA.
O termo destacado é um aposto do substantivo Pokémon e pode substituí-lo.

O DESENHO JAPONÊS É MUITO MELHOR DO QUE A NOVELA.
Outro exemplo:

APRECIO TODOS OS TIPOS DE MÚSICAS: POP, ROCK, BLUES...
As palavras destacadas são aposto do objeto direto “todos os tipos de músicas”

Adjunto adverbial é um termo que completa o sentido expresso por um verbo, atribuindo-lhe uma circunstância específica. Os adjuntos adverbiais normalmente são advérbios ou locuções adverbiais que modificarão o sentido do verbo original, acrescentando-lhe circunstâncias de modo, tempo,lugar, estado e companhia, por exemplo.

OS ESTRAGOS CAUSADOS PELA CHUVA SE ESPALHARAM RAPIDAMENTE.
Ajunto adverbial que modifica o verbo espalhar
VOCATIVO

O vocativo é o termo que põe em evidência o ser a quem nos dirigimos, sem que se mantenha qualquer tipo de relação sintática com ele.
DIZEI-ME VÓS, SENHOR DEUS!
                                         VOCATIVO

1 ANALISE SINTATICAMENTE AS ORAÇÕES:
PARLAMENTARES ACHAM O ORÇAMENTO DA SAÚDE SATISFATÓRIO PARA 2014.
Parlamentares – sujeito simples
Acham – verbo transitivo direto
O orçamento da saúde – objeto direto
Satisfatório- predicativo do objeto
Para 2014 – adjunto adverbial de tempo
O – adjunto adnominal
Orçamento – núcleo do objeto direto
Da saúde- adjunto adnominal

ASPIRINA É INEFICAZ CONTRA ATAQUE CARDÍACO.
Aspirina- sujeito simples       Contra ataque cardíaco- complemento nominal
É- verbo de ligação               Ataque – núcleo
Ineficaz- predicativo

A POLÍCIA FEDERAL PRENDEU ONTEM À NOITE OS ACUSADOS DE ESTELIONATO.
A Polícia Federal – sujeito simples
A – adjunto adnominal
Prendeu – verbo transitivo direto
Ontem à noite- adjunto adverbial de tempo
Os acusados de estelionato- objeto direto
De estelionato- complemento nominal
Os- adjunto adnominal

A CAUSA DE SUA MORTE FOI A BAIXA RESISTÊNCIA A DOENÇAS.
A causa de sua morte- sujeito simples
De sua morte- complemento nominal
Foi- verbo de ligação
A baixa resistência doenças- predicativo do sujeito
A doenças- complemento nominal

INCÊNDIO FLORESTAL EM PORTUGAL FOI CONTROLADO PELOS BOMBEIROS.
O incêndio florestal em Portugal – sujeito simples
Foi controlado- verbo na voz passiva
Pelos bombeiros- agente da passiva
Em Portugal- adjunto adverbial de lugar
O – adjunto adnominal
Florestal- adjunto adnominal
ANALISTAS ESTÃO PREOCUPADOS COM O RESULTADO DAS ELEIÇÕES.
Analistas- sujeito simples
Estão- verbo de ligação
Preocupados- predicativo do sujeito
Com o resultado das eleições- complemento nominal
O JUIZ ENCONTROU O PROMOTOR DESESPERADO COM O PROCESSO.
O juiz- sujeito simples
Encontrou- verbo transitivo direto
O promotor- objeto direto
Desesperado- predicativo do objeto
Com o processo- complemento nominal

O – adjunto adnominal

COMPLEMENTOS VERBAIS E PREDICAÇÃO
A maior característica dos verbos é que eles são as palavras que mais variam em português. Recebe o nome de conjugação o conjunto das formas de um verbo e elas permitem, cada uma, quatro flexões;

Pessoa (primeira, segunda e terceira)
Número (singular e plural)
Tempo (presente, pretérito e futuro)
Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo)

Quanto á sua conjugação os verbos podem ser regulares (a maioria) e irregulares (conjugação peculiar).

Além de todas essas riquezas de formas eles ainda são as palavras mais poderosas da língua porque constituem o núcleo estruturador das sentenças.

Ao pensarmos nos verbos VENDER, COMPRAR, FAZER, FALAR, percebemos que eles fazem referência a uma ação.
LUCAS COMPROU UM COLAR.

LUCAS é o agente ( aquele que realizou o ato da compra) e UM COLAR é o objeto (aquilo que foi vendido, que sofreu a ação de vender).
Logo, temos o verbo como o significado  e os outros componentes referentes a essa ação.
Outro exemplo é o verbo SENTIR.

O CÃO SENTIU FRIO DURANTE A NOITE.
O verbo SENTIR faz a referencia a um processo, um ser que sente o processo e aquilo que é sentido nesse processo. O CÃO é quem vivencia o processo e o FRIO é o que ele sente.

Uma sentença é o desenvolvimento da estrutura comandada pelo verbo. E assim, através desse potencial classificamos os verbos em duas  grandes subclasses:
VERBOS INTRANSITIVOS;
VERBOS TRANSITIVOS

O número de sentenças que podemos formar com o auxílio dos verbos é infinito, no entanto elas seguirão essas três estruturas básicas mais freqüentes:
As orações com verbos intransitivos;
As orações com verbos transitivos;
As orações com verbos que admitem um componente denominado predicativo.

Os verbos intransitivos são aqueles que não precisam de complemento, isto é, eles concentram toda a significação da oração no próprio verbo.
ZAYN DORMIU.
OS PREÇOS AUMENTARAM.
OS COSTUMES MUDAM.
CRIANÇAS GRITAM.

Os verbos transitivos precisam de um objeto para viabilizar o sentido dos verbos e esse complemento é denominado objeto.
Os verbos transitivos podem ser:
TRANSITIVOS DIRETOS: os complementos se ligam aos verbos  diretamente sem a necessidade de uma preposição.
FABIO ENCONTROU OS LIVROS.

TRANSITIVOS INDIRETOS: o complemento se liga aos verbos por meio de uma preposição.
HARRY GOSTOU DO FILME.
FALEI COM ROBERTO.

Há ainda os verbos transitivos diretos e indiretos, aqueles com dois complementos.
FÁBIO DOOU O CASACO AO MENDIGO.

Um mesmo verbo pode ter mais de uma subclasse dependendo do sentido que ele tiver.
OS COSTUMES MUDARAM. (VI)
GANHAR NA LOTERIA MUDOU MINHA VIDA. (VTD)
MEU IRMÃO MUDOU DE EMPREGO (VTI)
DORIAN MUDOU A ARROGÂNCIA COM BONS MODOS. (VTDI)

Predicativo
O predicativo é um termo da oração que designa uma qualidade ou uma propriedade atribuída ao sujeito ou ao objeto.
Paulo é o meu primo.
Gisele ficou muito bonita

As características destacadas acima são predicativos que dão uma qualidade ao sujeito. Elas são formadas pelos verbos de ligação que formam uma classe diminuta na língua portuguesa.

Mas observamos que os verbos intransitivos e transitivos diretos também admitem predicativos.
Os ladrões correram assustados.
Os torcedores aguardavam ansiosos o inicio do jogo.

 1 CLASSIFIQUE SINTATICAMENTE OS TERMOS DESTACADOS
Traga os livros para mim.  (objeto direto)
Os brutos recorrem a violência.  (objeto indireto)
Os leitores nem sempre confiam nos jornais. (objeto indireto)
Ana sente-se doente.  (predicativo do sujeito)
O menino sonha com o sucesso. ( objeto indireto)
Ele escrever-me versinhos rimados. (objeto direto)
Leve as flores consigo. (objeto direto)
O primeiro ato foi muito aplaudido. (predicativo do sujeito)
Francisco acendeu a fogueira. (objeto direto)
O fazendeiro parecia insensível. (predicativo do sujeito)
Os escravos estavam famintos. (predicativo do sujeito)

AS ORAÇÕES COMPLEXAS EM PORTUGUÊS

Quando construímos nossos enunciados maiores, vamos colocando não apenas sentenças simples, mas também aquelas mais longas e complexas. Isso ocorre porque a língua permite a construção dessas sentenças por meio de estruturas sintáticas que estabelecem nexos entre essas orações. Ao tomar conhecimento desses processos, conseguimos sofisticar e ampliar a nossa capacidade de operar dentro do processo linguístico em especial em atividades de escrita.

Há dois processos que utilizamos para construir as sentenças complexas: A Subordinação e a Coordenação

Subordinação – 

Acontece quando encaixamos uma ou mais de uma sentença em outra, e através disso a sentença encaixada passa a ser parte da outra. Nesse caso, há um desnível sintático entre a sentença encaixante e a sentença encaixada (que perde sua autonomia gramatical e fica dependente da outra subordinada).
Ele disse algo.
Ele não aceita as condições.
Ele disse que não aceita as condições.
                   Oração subordinada

Coordenação- Podemos simplesmente unir as sentenças, mantendo- as no mesmo nível sintático e dessa forma uma sentença não depende da outra.
Eles deram as mãos.
Eles desceram a rua.
Eles deram as mãos e desceram a rua. ( orações coordenadas)

ORAÇÕES COORDENADAS

No período coordenado podemos utilizar os diversos conectivos que explicitamente marcam o processo. Os conectivos mais comuns para essas orações são: e, nem, mas, porém, contudo, ou, logo, portanto, pois.

Não nos interessa comprar as maçãs, nem queremos os legumes.
Ana sorriu, mas foi um sorriso de medo.
Iremos à festa ou ficaremos em casa.
Félix já sabe de tudo, portanto não tente se explicar.
Podemos ainda justapor as sentenças por meio de virgulas( recurso bastante usado em descrições e narrações)
Era uma tarde de chuva, folhas caiam, todos olhavam para o horizonte.

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Também podemos usar os conectivos no processo subordinativo. Esses conectivos podem ser de dois tipo: pronomes relativos ou conjunções subordinativas.
Com conjunções subordinativas:
Ele disse que não gosta dos animais.
O menino caiu porque o piso estava molhado
Todos aplaudiram quando Bob chegou.
Com pronomes relativos:
Carlos finalmente achou o livro que dei a ele.
O menino que trouxe o caderno é meu irmão.
A garota com quem conversei é minha irmã.
Outro recurso para se construir orações subordinadas é sem um conectivo, mas usando o verbo em uma de suas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Nesse caso chamamos as orações de sentenças reduzidas.
Folhear as páginas de jornal é pouco interessante.
Lembrando das coisas que fizemos, fiquei orgulhosa.
Vencido pelo cansaço, o cachorrinho dormiu.

CLASSIFICANDO AS SENTENÇAS COORDENADAS
As orações coordenadas podem ser classificadas de cinco formas:

Coordenadas aditivas- estabelecem a relação de soma.
Diogo comprou o cachorro e reformou a casinha.
Paulo não comeu o bolo nem bebeu o suco.

Coordenadas adversativas- estabelecem idéias de contradição.
O assunto é interessante, porém também é polêmico.

Coordenativas alternativas- expressam uma ideia de alternativa.
Fale agora ou cale-se para sempre.

Coordenadas conclusivas- expressam ideia de conclusão do que foi enunciado na primeira oração.
Jéssica assinou os documentos, logo ela concorda com os termos.

Coordenadas explicativas- a segunda oração explica ou justifica a primeira.
Vou comprar o presente porque tenho dinheiro.

CLASSIFICANDO AS ORAÇÕES SUBORDINADAS
Quando encaixamos as orações, elas podem funcionar das seguintes formas:
A)  Podem equivaler a um substantivo e ocupar a estrutura de sujeito ou objeto direto, por exemplo..
B)   Pode equivaler como um adjetivo e funcionará como modificador.
C)   Pode equivaler como um advérbio e, portanto indicar circunstâncias.
Por essa razão, elas podem ser classificadas em orações subordinadas:
-Substantivas;
-Adjetivas;
- Adverbiais.
AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações substantivas podem ser:
Oração  subordinada substantiva subjetiva- quando ocupam o lugar do sujeito da oração principal.
È interessante que o professor ensine Astronomia.
Oração subordinada substantiva objetiva direta- ocupam o lugar do objeto direto.
Harry decidiu que ficará mais seis meses na Inglaterra.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta- quando fica no lugar de um objeto indireto.
Ele gosta que todos sintam-se felizes.
Oração subordinada substantiva predicativa- ocupam o lugar do predicativo.
O objetivo é que você escreva bons livros.
Oração subordinada substantiva completiva nominal- assumem o lugar de um complemento nominal.
Ele tinha certeza de que ganharia a corrida.
Oração subordinada substantiva apositiva- ocupam o lugar do aposto.
A nossa vontade é esta: que o Jack volte logo para a série.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que modificam o adjetivo. Elas se conectam a oração principal por meio do pronome relativo.
A revista que está sobre a mesa é nova. (o. s. Adjetiva)
O livro que peguei da biblioteca é sobre animais.
Essas orações ainda podem ser Restritivas ou Explicativas:
O leite que está na mamadeira precisa ser fervido. (oração subordinada adjetiva restritiva)
O leite, que está na mamadeira, precisa ser fervido. ( oração subordinada adjetiva explicativa)

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Elas ocorrem os lugares estruturais próprios dos advérbios ou locuções adverbiais.
A chuva começou quando ainda estava muito cedo.
Elas podem expressar ideia de tempo, modo, lugar etc.
EXERCÍCIOS
1-    CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES DESTACADAS.
A)  O cão latiu e saiu correndo. (oração coordenada aditiva)
B)   O menino não entrou nem falou comigo. (oração coordenada aditiva)
C)   Você vai jantar ou vai ficar parado? (oração coordenada alternativa)
D)  Nós comemos todo o pudim, mas deixamos o bolo para você. (oração coordenada adversativa)
E)   Ele apresentou o jornal, portanto não adianta você ir para a emissora. (oração coordenada conclusiva)
F)   Deve ter chovido, pois o chão está molhado.(oração coordenada explicativa)
G)   Ele disse que não gosta de crianças. (oração subordinada substantiva objetiva direta)
H)  Fábio pensou que queria se desfazer do gatinho. ( oração subordinada substantiva objetiva indireta)
I)   É lindo o que as ONGs fazem pelas crianças carentes. (oração subordinada substantiva subjetiva)
J)   A  possibilidade de que o problema seja resolvido animou a todos.
( oração subordinada substantiva completiva nominal)
K)   Só queria uma coisa: que o amigo cão voltasse. ( oração subordinada substantiva apositiva)
L)   O objetivo é que todos vençam na vida. (oração subordinada substantiva predicativa)
M)  O dicionário que eu usei é de inglês. (oração subordinada adjetiva restritiva)
N)  O cimento, que é material indispensável na construção, não pode ficar mais caro. ( oração subordinada adjetiva explicativa
O)  O gato gritou porque se assustou. (oração subordinada adverbial causal)
P)    Não mexo nessas caixas desde que voltei de viagem. (oração subordinada adverbial temporal)

 SUJEITO ORACIONAL

Ao estudar os fenômenos sintático encontramos inúmeras definições para o termo “Sujeito”.Entretanto a abordagem  da gramática tradicional é a mais usada pelos autores e estudiosos desse tema na tentativa de  defini-lo.
Para a gramática normativa o sujeito , quando explicitado, é representado por uma expressão substantiva exercida por um substantivo ou por qualquer outra palavra com natureza  substantiva. Portanto o núcleo do sujeito só pode ser um vocábulo substantivo.
O sujeito deve estar concordando com o predicado,ou seja, com o sintagma verbal em número gênero e pessoa, além de se fazer as perguntas “Quem?, Que? O quê? para o verbo para encontrá-lo.
Evanildo Bechara, no livro Moderna gramática portuguesa (2007), define sujeito como a “ unidade ou sintagma nominal que estabelece uma relação predicativa com o sintagma verbal na construção das orações”, ou seja, é bastante parecido com o que diz a gramática normativa, que o sujeito é um termo nominal de natureza substantiva que concorda com o verbo.
Entretanto quando consideramos  o sujeito da maneira como os gramáticos o explicam, temos quase sempre a noção de que o sujeito está á esquerda do verbo e acabamos por confundi-lo com outros termos da oração.
Os sujeitos podem ter as seguintes classificações:
Quando possuem um núcleo  ( palavra mais importante do sintagma nominal) denominam-se sujeito simples.Por exemplo:
A CASA DA ESQUINA FOI PINTADA DE AZUL.
“A CASA DA ESQUINA”  é o sintagma nominal e a palavra mais importante é “CASA”, portanto ‘A casa da esquina “ é o sujeito simples.

O sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo. Por exemplo:

JULIANA E KAREN ESTUDAM NA UNIP.

“JULIANA E KAREN “ é o sintagma nominal que possui dois núcleos e por essa razão  esse é um sujeito composto.

O sujeito oculto ou elíptico  não aparece na oração, mas através  da conjugação do verbo conseguimos identificá-lo.

COMPREI UM APARELHO DE DVD.
O sujeito não aparece, mas sabemos que é o pronome pessoal “EU”.
Pode acontecer também de o sujeito já ter sido mencionado antes, dessa forma , os verbos conjugados na 3° pessoa do singular e plural acabam tendo sujeito.

ANA PAULA PADRÃO E WILLIAM BONNER SÃO OS MELHORES APRESENTADORES DE TELEJORNAL DO BRASIL, JÁ GANHARAM VÁRIOS PRÊMIOS INTERNACIONAIS .

Na primeira oração, temos o sintagma nominal “ANA PAULA PADRÃO E WILLIAM BONNER” e os núcleos são ‘Ana Paula padrão’ e “William Bonner”. O sujeito é composto.
Na segunda oração, não temos o termo que conjuga o verbo “Ganharam”, porém através da 1° oração sabemos quem eles são. O sujeito da segunda oração é oculto.

Há também orações em que o sujeito não pode ser determinado. Os verbos estão escritos na 3° pessoa do singular ou plural, mas não têm pronome ou nada que indique o sujeito..Ou o verbo mais “se” (índice de indeterminação do sujeito)
ROUBARAM MEU CELULAR
ATIRARAM NO BANDIDO
BEBE-SE MUITO EM FESTAS.
Nesses dois casos mostrados acima não podemos identificar os sujeitos, pois não há nada se referindo a ele.

As orações que não apresentam sujeito,podem indicar fenômeno da natureza , o verbo HAVER com sentido de existir E O VERBO “FAZER” com sentido de tempo decorrido.

NEVOU NO RIO GRANDE DO SUL.
FAZ OITO ANOS QUE ELE MORREU.
HOUVE BRIGA NA ESCOLA


1 CLASSIFIQUE OS TIPOS DE SUJEITO DESTACADOS.
CRIANÇAS E CÃES MALCRIADOS DÃO QUASE NA MESMA. (sujeito composto)
NUMA SOCIEDADE COMPLEXA, TODO FATO SE PRESTA A INTERPRETAÇÕES MÚLTIPLAS, QUANDO NÃO ANTAGÔNICAS. (sujeito simples)
ROUBARAM MINHA CAREIRA NO ÔNIBUS. (sujeito indeterminado)
A QUALIDADE ESSENCIAL DO HOMEM NA NATUREZA CONSISTE EM FICAR DE PÉ.( Sujeito simples)
HÁ ALGUMAS IDEIAS QUE PREDOMINAM SOBRE SUAS CONTRÁRIAS NUMA DETERMINADA ÉPOCA. (oração sem sujeito)
NÃO VOU MAIS AO RIO DE JANEIRO. (sujeito oculto)






Grupo G4
Jéssica Carvalho de Faria 
Natielly Souza Barbosa
Nelson André da Costa Carriel
Nicolli Fares
Thiago Oliveira da Silva
William Ramos Lacerda
UNIP SOROCABA-2014







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