COMPLEMENTO
NOMINAL E ADJUNTO DO NOME E DO VERBO
A Gramática normativa define complemento nominal
como um termo obrigatório que é o alvo da ação expressa pelo nome. Ele está
sempre associado a esse nome através de uma preposição e por vezes é confundido
com o objeto indireto. Observe a diferença:
O BANDIDO ASSALTOU O BANCO.
OBJETO DIRETO
TODOS COMENTARAM SOBRE O ASSALTO AO BANCO.
COMPLEMENTO NOMINAL
A diferença é que o termo destacado na 1ª oração “o
banco” é um objeto direto que completa o sentido do verbo, já o termo da 2ª
oração completa o sentido de um nome, nesse caso um substantivo. O complemento
nominal também pode completar o sentido de um adjetivo ou advérbio.
MARCIO É LEAL COM OS AMIGOS.
ADJETIVO COMPLEMENTO NOMINAL
RELATIVAMENTE AOS
FUGITIVOS, TOMAREMOS PROVIDÊNCIAS.
ADVÉRBIO COMPLEMENTO
NOMINAL
O adjunto adnominal, diferentemente do complemento
nominal, é um termo acessório que não está atado ao sentido do nome e pode facilmente
ser apagado da oração.
O COLAR DE CAROLINA COLORE O COLO DE CAL.
ADJUNTO ADNOMINAL
É expresso por locuções adjetivas, adjetivos,
artigos, pronomes e numerais adjetivos. Ex.:
AS PESSOAS DE SÃO PAULO CHEGARAM HOJE.
LOCUÇÃO ADJETIVA (AA)
O POETA
INOVADOR LANÇOU SEU LIVRO.
ARTIGO (AA) ADJETIVO (AA) PRONOME (AA)
O adjunto adnominal é
um termo ligado ao nome e quando substituímos esse nome por um pronome, o
adjunto desaparece.
O BELÍSSIMO
CANTOR CORTOU SEUS CABELOS COMPRIDOS.
ELE CORTOU-OS.
É importante destacar que o adjunto adnominal é
parte de um outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo e dessa
forma o diferenciamos de predicativo do objeto.
MARIANA DEIXOU OS
AMIGOS PERPLEXOS.
OD PREDICATIVO DO OBJETO
Quando se trata de predicativo do objeto, o termo
não é apagado quando substituímos o objeto pelo pronome.
ELA DEIXOU-OS PERPLEXOS.
DIFERENÇAS ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTOS
ADNOMINAIS
Apenas os substantivos podem ser acompanhados por
adjuntos adnominais, enquanto que os complementos nominais se ligam a
substantivos, adjetivos e advérbios. Assim fica óbvio que um termo ligado por
uma preposição a um adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento nominal.
O complemento nominal tem um valor passivo e o
adjunto adnominal é um termo ativo.
CAMILA TEM MUITO AMOR AOS ANIMAIS.
CN
A expressão “aos animais é paciente de amar, pois
recebe a ação de amar”.
LUCAS É UM AMOR DE PESSOA.
AA
A expressão “de pessoa” é o agente do nome amor
pois, pratica a ação de amar.
O APOSTO é um outro termo que se une a um
substantivo para explicá-lo ou especificá-lo melhor e nesse caso, é um adjunto
adnominal.
POKEMON, O DESENHO JAPONÊS, É MUITO MELHOR
DO QUE A NOVELA.
O termo destacado é um aposto do substantivo
Pokémon e pode substituí-lo.
O DESENHO JAPONÊS É MUITO MELHOR DO QUE A NOVELA.
Outro exemplo:
APRECIO TODOS OS TIPOS DE MÚSICAS: POP, ROCK, BLUES...
As palavras destacadas são aposto do objeto direto
“todos os tipos de músicas”
Adjunto adverbial é um termo que completa o sentido
expresso por um verbo, atribuindo-lhe uma circunstância específica. Os adjuntos
adverbiais normalmente são advérbios ou locuções adverbiais que modificarão o
sentido do verbo original, acrescentando-lhe circunstâncias de modo,
tempo,lugar, estado e companhia, por exemplo.
OS ESTRAGOS CAUSADOS PELA CHUVA SE ESPALHARAM RAPIDAMENTE.
Ajunto adverbial que modifica o verbo espalhar
VOCATIVO
O vocativo é o termo que põe em evidência o ser a
quem nos dirigimos, sem que se mantenha qualquer tipo de relação sintática com
ele.
DIZEI-ME VÓS, SENHOR DEUS!
VOCATIVO
1 ANALISE SINTATICAMENTE AS ORAÇÕES:
PARLAMENTARES ACHAM O ORÇAMENTO DA SAÚDE
SATISFATÓRIO PARA 2014.
Parlamentares – sujeito simples
Acham – verbo transitivo direto
O orçamento da saúde – objeto direto
Satisfatório- predicativo do objeto
Para 2014 – adjunto adverbial de tempo
O – adjunto adnominal
Orçamento – núcleo do objeto direto
Da saúde- adjunto adnominal
ASPIRINA É INEFICAZ CONTRA ATAQUE CARDÍACO.
Aspirina- sujeito simples Contra ataque cardíaco- complemento
nominal
É- verbo de ligação Ataque – núcleo
Ineficaz- predicativo
A POLÍCIA FEDERAL PRENDEU ONTEM À NOITE OS ACUSADOS
DE ESTELIONATO.
A Polícia Federal – sujeito simples
A – adjunto adnominal
Prendeu – verbo transitivo direto
Ontem à noite- adjunto adverbial de tempo
Os acusados de estelionato- objeto direto
De estelionato- complemento nominal
Os- adjunto adnominal
A CAUSA DE SUA MORTE FOI A BAIXA RESISTÊNCIA A
DOENÇAS.
A causa de sua morte- sujeito simples
De sua morte- complemento nominal
Foi- verbo de ligação
A baixa resistência doenças- predicativo do sujeito
A doenças- complemento nominal
O INCÊNDIO FLORESTAL EM PORTUGAL FOI CONTROLADO
PELOS BOMBEIROS.
O incêndio florestal em Portugal – sujeito simples
Foi controlado- verbo na voz passiva
Pelos bombeiros- agente da passiva
Em Portugal- adjunto adverbial de lugar
O – adjunto adnominal
Florestal- adjunto adnominal
ANALISTAS ESTÃO PREOCUPADOS COM O RESULTADO DAS
ELEIÇÕES.
Analistas- sujeito simples
Estão- verbo de ligação
Preocupados- predicativo do sujeito
Com o resultado das eleições- complemento nominal
O JUIZ ENCONTROU O PROMOTOR DESESPERADO COM O
PROCESSO.
O juiz- sujeito simples
Encontrou- verbo transitivo direto
O promotor- objeto direto
Desesperado- predicativo do objeto
Com o processo- complemento nominal
O – adjunto adnominal
COMPLEMENTOS
VERBAIS E PREDICAÇÃO
A maior característica dos verbos é que eles são as
palavras que mais variam em português. Recebe o nome de conjugação o conjunto
das formas de um verbo e elas permitem, cada uma, quatro flexões;
Pessoa (primeira, segunda e terceira)
Número (singular e plural)
Tempo (presente, pretérito e futuro)
Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo)
Quanto á sua conjugação os verbos podem ser
regulares (a maioria) e irregulares (conjugação peculiar).
Além de todas essas riquezas de formas eles ainda
são as palavras mais poderosas da língua porque constituem o núcleo
estruturador das sentenças.
Ao pensarmos nos verbos VENDER, COMPRAR, FAZER,
FALAR, percebemos que eles fazem referência a uma ação.
LUCAS COMPROU UM COLAR.
LUCAS é o
agente ( aquele que realizou o ato da compra) e UM COLAR é o objeto (aquilo que
foi vendido, que sofreu a ação de vender).
Logo, temos o verbo como o significado e os outros componentes referentes a essa
ação.
Outro exemplo é o verbo SENTIR.
O CÃO SENTIU FRIO DURANTE A NOITE.
O verbo SENTIR faz a referencia a um processo, um
ser que sente o processo e aquilo que é sentido nesse processo. O CÃO é quem
vivencia o processo e o FRIO é o que ele sente.
Uma sentença é o desenvolvimento da estrutura
comandada pelo verbo. E assim, através desse potencial classificamos os verbos
em duas grandes subclasses:
VERBOS INTRANSITIVOS;
VERBOS TRANSITIVOS
O número de sentenças que podemos formar com o
auxílio dos verbos é infinito, no entanto elas seguirão essas três estruturas
básicas mais freqüentes:
As orações com verbos intransitivos;
As orações com verbos transitivos;
As orações com verbos que admitem um componente
denominado predicativo.
Os verbos intransitivos são aqueles que não precisam
de complemento, isto é, eles concentram toda a significação da oração no
próprio verbo.
ZAYN DORMIU.
OS PREÇOS AUMENTARAM.
OS COSTUMES MUDAM.
CRIANÇAS GRITAM.
Os verbos transitivos precisam de um objeto para
viabilizar o sentido dos verbos e esse complemento é denominado objeto.
Os verbos transitivos podem ser:
TRANSITIVOS DIRETOS: os complementos se ligam aos
verbos diretamente sem a necessidade de
uma preposição.
FABIO ENCONTROU OS LIVROS.
TRANSITIVOS INDIRETOS: o complemento se liga aos
verbos por meio de uma preposição.
HARRY GOSTOU DO FILME.
FALEI COM ROBERTO.
Há ainda os verbos transitivos diretos e indiretos,
aqueles com dois complementos.
FÁBIO DOOU O CASACO AO MENDIGO.
Um mesmo verbo pode ter mais de uma subclasse
dependendo do sentido que ele tiver.
OS COSTUMES MUDARAM. (VI)
GANHAR NA LOTERIA MUDOU MINHA VIDA. (VTD)
MEU IRMÃO MUDOU DE EMPREGO (VTI)
DORIAN MUDOU A ARROGÂNCIA COM BONS MODOS. (VTDI)
Predicativo
O predicativo é um termo da oração que designa uma
qualidade ou uma propriedade atribuída ao sujeito ou ao objeto.
Paulo é o
meu primo.
Gisele ficou muito
bonita
As características destacadas acima são
predicativos que dão uma qualidade ao sujeito. Elas são formadas pelos verbos
de ligação que formam uma classe diminuta na língua portuguesa.
Mas observamos que os verbos intransitivos e
transitivos diretos também admitem predicativos.
Os ladrões correram assustados.
Os torcedores aguardavam ansiosos o inicio do jogo.
1 CLASSIFIQUE SINTATICAMENTE OS TERMOS DESTACADOS
Traga os livros para mim. (objeto direto)
Os brutos recorrem a violência. (objeto indireto)
Os leitores nem sempre confiam nos jornais.
(objeto indireto)
Ana sente-se doente. (predicativo do sujeito)
O menino sonha com o sucesso. ( objeto
indireto)
Ele escrever-me versinhos rimados. (objeto
direto)
Leve as flores consigo. (objeto direto)
O primeiro ato foi muito aplaudido.
(predicativo do sujeito)
Francisco acendeu a fogueira. (objeto
direto)
O fazendeiro parecia insensível. (predicativo
do sujeito)
Os escravos estavam famintos. (predicativo
do sujeito)
AS ORAÇÕES COMPLEXAS EM PORTUGUÊS
Quando construímos nossos enunciados maiores, vamos
colocando não apenas sentenças simples, mas também aquelas mais longas e
complexas. Isso ocorre porque a língua permite a construção dessas sentenças
por meio de estruturas sintáticas que estabelecem nexos entre essas orações. Ao
tomar conhecimento desses processos, conseguimos sofisticar e ampliar a nossa
capacidade de operar dentro do processo linguístico em especial em atividades
de escrita.
Há dois processos que utilizamos para construir as
sentenças complexas: A Subordinação e a Coordenação
Subordinação –
Acontece quando encaixamos uma ou mais de uma
sentença em outra, e através disso a sentença encaixada passa a ser parte da
outra. Nesse caso, há um desnível sintático entre a sentença encaixante e a
sentença encaixada (que perde sua autonomia gramatical e fica dependente da
outra subordinada).
Ele disse algo.
Ele não aceita as condições.
Ele disse que não aceita as condições.
Oração subordinada
Coordenação- Podemos simplesmente unir as sentenças, mantendo-
as no mesmo nível sintático e dessa forma uma sentença não depende da outra.
Eles deram as mãos.
Eles desceram a rua.
Eles deram as mãos e desceram a rua. ( orações
coordenadas)
ORAÇÕES COORDENADAS
No período coordenado podemos utilizar os diversos
conectivos que explicitamente marcam o processo. Os conectivos mais comuns para
essas orações são: e, nem, mas, porém, contudo, ou, logo, portanto, pois.
Não nos interessa comprar as maçãs, nem queremos
os legumes.
Ana sorriu, mas foi um sorriso de medo.
Iremos à festa ou ficaremos em casa.
Félix já sabe de tudo, portanto não tente se
explicar.
Podemos ainda justapor as sentenças por meio de
virgulas( recurso bastante usado em descrições e narrações)
Era uma tarde de chuva, folhas caiam, todos olhavam
para o horizonte.
ORAÇÕES
SUBORDINADAS
Também podemos usar os conectivos no processo
subordinativo. Esses conectivos podem ser de dois tipo: pronomes relativos ou conjunções subordinativas.
Com conjunções subordinativas:
Ele disse que não gosta dos animais.
O menino caiu porque o piso estava molhado
Todos aplaudiram quando Bob chegou.
Com pronomes relativos:
Carlos finalmente achou o livro que dei a
ele.
O menino que trouxe o caderno é meu irmão.
A garota com quem conversei é minha irmã.
Outro recurso para se construir orações
subordinadas é sem um conectivo, mas usando o verbo em uma de suas formas
nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Nesse caso chamamos as orações de
sentenças reduzidas.
Folhear as
páginas de jornal é pouco interessante.
Lembrando das
coisas que fizemos, fiquei orgulhosa.
Vencido pelo
cansaço, o cachorrinho dormiu.
CLASSIFICANDO AS
SENTENÇAS COORDENADAS
As orações coordenadas podem ser classificadas de
cinco formas:
Coordenadas
aditivas- estabelecem a relação de soma.
Diogo comprou o cachorro e reformou a casinha.
Paulo não comeu o bolo nem bebeu o suco.
Coordenadas
adversativas- estabelecem idéias de
contradição.
O assunto é interessante, porém também é polêmico.
Coordenativas
alternativas- expressam uma ideia de alternativa.
Fale agora ou cale-se para sempre.
Coordenadas
conclusivas- expressam ideia de
conclusão do que foi enunciado na primeira oração.
Jéssica assinou os documentos, logo ela concorda
com os termos.
Coordenadas
explicativas- a segunda oração
explica ou justifica a primeira.
Vou comprar o presente porque tenho dinheiro.
CLASSIFICANDO AS
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Quando encaixamos as orações, elas podem funcionar
das seguintes formas:
A) Podem equivaler a um substantivo e ocupar a
estrutura de sujeito ou objeto direto, por exemplo..
B)
Pode equivaler como um
adjetivo e funcionará como modificador.
C)
Pode equivaler como um
advérbio e, portanto indicar circunstâncias.
Por essa razão, elas podem ser classificadas em
orações subordinadas:
-Substantivas;
-Adjetivas;
- Adverbiais.
AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações substantivas podem ser:
Oração subordinada substantiva subjetiva- quando ocupam o lugar do sujeito da oração
principal.
È interessante que o professor ensine Astronomia.
Oração subordinada
substantiva objetiva direta- ocupam o lugar
do objeto direto.
Harry decidiu que ficará mais seis meses na
Inglaterra.
Oração subordinada
substantiva objetiva indireta-
quando fica no lugar de um objeto indireto.
Ele gosta que todos sintam-se felizes.
Oração subordinada
substantiva predicativa- ocupam o lugar
do predicativo.
O objetivo é que você escreva bons livros.
Oração subordinada
substantiva completiva nominal-
assumem o lugar de um complemento nominal.
Ele tinha certeza de que ganharia a corrida.
Oração subordinada
substantiva apositiva- ocupam o lugar do
aposto.
A nossa vontade é esta: que o Jack volte logo
para a série.
ORAÇÕES
SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que
modificam o adjetivo. Elas se conectam a oração principal por meio do pronome
relativo.
A revista que está sobre a mesa é nova. (o.
s. Adjetiva)
O livro que peguei da biblioteca é sobre animais.
Essas orações ainda podem ser Restritivas ou
Explicativas:
O leite que está na mamadeira precisa ser fervido.
(oração subordinada adjetiva restritiva)
O leite, que está na mamadeira, precisa ser
fervido. ( oração subordinada adjetiva explicativa)
ORAÇÕES
SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Elas ocorrem os lugares estruturais próprios dos advérbios
ou locuções adverbiais.
A chuva começou quando ainda estava muito cedo.
Elas podem expressar ideia de tempo, modo, lugar
etc.
EXERCÍCIOS
1-
CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES
DESTACADAS.
A) O cão latiu e saiu correndo. (oração
coordenada aditiva)
B)
O menino não entrou nem
falou comigo. (oração coordenada aditiva)
C)
Você vai jantar ou
vai ficar parado? (oração coordenada alternativa)
D) Nós comemos todo o pudim, mas deixamos o bolo
para você. (oração coordenada adversativa)
E)
Ele apresentou o
jornal, portanto não adianta você ir para a emissora. (oração coordenada
conclusiva)
F)
Deve ter chovido,
pois o chão está molhado.(oração coordenada explicativa)
G)
Ele disse que não
gosta de crianças. (oração subordinada substantiva objetiva direta)
H) Fábio pensou que queria se desfazer do gatinho.
( oração subordinada substantiva objetiva indireta)
I)
É lindo o que as
ONGs fazem pelas crianças carentes. (oração subordinada substantiva
subjetiva)
J)
A possibilidade de que o problema seja
resolvido animou a todos.
(
oração subordinada substantiva completiva nominal)
K)
Só queria uma coisa: que
o amigo cão voltasse. ( oração subordinada substantiva apositiva)
L)
O objetivo é que
todos vençam na vida. (oração subordinada substantiva predicativa)
M) O dicionário que eu usei é de inglês.
(oração subordinada adjetiva restritiva)
N) O cimento, que é material indispensável na
construção, não pode ficar mais caro. ( oração subordinada adjetiva
explicativa
O) O gato gritou porque se assustou. (oração
subordinada adverbial causal)
P)
Não mexo nessas caixas desde
que voltei de viagem. (oração subordinada adverbial temporal)
SUJEITO
ORACIONAL
Ao
estudar os fenômenos sintático encontramos inúmeras definições para o termo
“Sujeito”.Entretanto a abordagem da
gramática tradicional é a mais usada pelos autores e estudiosos desse tema na
tentativa de defini-lo.
Para a gramática normativa o sujeito , quando
explicitado, é representado por uma expressão substantiva exercida por um
substantivo ou por qualquer outra palavra com natureza substantiva. Portanto o núcleo do sujeito só
pode ser um vocábulo substantivo.
O sujeito deve estar concordando com o predicado,ou
seja, com o sintagma verbal em número gênero e pessoa, além de se fazer as
perguntas “Quem?, Que? O quê? para o verbo para encontrá-lo.
Evanildo Bechara, no livro Moderna gramática
portuguesa (2007), define sujeito como a “ unidade ou sintagma nominal que
estabelece uma relação predicativa com o sintagma verbal na construção das
orações”, ou seja, é bastante parecido com o que diz a gramática normativa, que
o sujeito é um termo nominal de natureza substantiva que concorda com o verbo.
Entretanto quando consideramos o sujeito da maneira como os gramáticos o
explicam, temos quase sempre a noção de que o sujeito está á esquerda do verbo
e acabamos por confundi-lo com outros termos da oração.
Os sujeitos podem ter as seguintes classificações:
Quando possuem um núcleo ( palavra mais importante do sintagma
nominal) denominam-se sujeito simples.Por exemplo:
A CASA DA ESQUINA FOI PINTADA DE AZUL.
“A CASA DA ESQUINA”
é o sintagma nominal e a palavra mais importante é “CASA”, portanto ‘A
casa da esquina “ é o sujeito simples.
O sujeito composto é aquele que possui mais de um
núcleo. Por exemplo:
JULIANA E KAREN ESTUDAM NA UNIP.
“JULIANA E KAREN “ é o sintagma nominal que possui
dois núcleos e por essa razão esse é um
sujeito composto.
O sujeito oculto ou elíptico não aparece na oração, mas através da conjugação do verbo conseguimos
identificá-lo.
COMPREI UM APARELHO DE DVD.
O sujeito não aparece, mas sabemos que é o pronome
pessoal “EU”.
Pode acontecer também de o sujeito já ter sido
mencionado antes, dessa forma , os verbos conjugados na 3° pessoa do singular e
plural acabam tendo sujeito.
ANA PAULA PADRÃO E WILLIAM BONNER SÃO
OS MELHORES APRESENTADORES DE TELEJORNAL DO BRASIL, JÁ GANHARAM VÁRIOS PRÊMIOS
INTERNACIONAIS .
Na primeira oração, temos o sintagma nominal “ANA
PAULA PADRÃO E WILLIAM BONNER” e os núcleos são ‘Ana Paula padrão’ e “William
Bonner”. O sujeito é composto.
Na segunda oração, não temos o termo que conjuga o
verbo “Ganharam”, porém através da 1° oração sabemos quem eles são. O sujeito
da segunda oração é oculto.
Há também orações em que o sujeito não pode ser
determinado. Os verbos estão escritos na 3° pessoa do singular ou plural, mas
não têm pronome ou nada que indique o sujeito..Ou o verbo mais “se” (índice de
indeterminação do sujeito)
ROUBARAM MEU CELULAR
ATIRARAM NO BANDIDO
BEBE-SE MUITO EM FESTAS.
Nesses dois casos mostrados acima não podemos
identificar os sujeitos, pois não há nada se referindo a ele.
As orações que não apresentam sujeito,podem indicar
fenômeno da natureza , o verbo HAVER com sentido de existir E O VERBO “FAZER”
com sentido de tempo decorrido.
NEVOU NO RIO GRANDE DO SUL.
FAZ OITO ANOS QUE ELE MORREU.
HOUVE BRIGA NA ESCOLA
1 CLASSIFIQUE OS TIPOS DE SUJEITO DESTACADOS.
CRIANÇAS E CÃES MALCRIADOS DÃO QUASE NA MESMA. (sujeito composto)
NUMA SOCIEDADE COMPLEXA, TODO FATO SE PRESTA
A INTERPRETAÇÕES MÚLTIPLAS, QUANDO NÃO ANTAGÔNICAS. (sujeito simples)
ROUBARAM MINHA CAREIRA NO ÔNIBUS. (sujeito
indeterminado)
A QUALIDADE ESSENCIAL DO HOMEM NA NATUREZA CONSISTE EM FICAR DE PÉ.( Sujeito simples)
HÁ ALGUMAS IDEIAS QUE PREDOMINAM SOBRE SUAS
CONTRÁRIAS NUMA DETERMINADA ÉPOCA. (oração sem sujeito)
NÃO VOU MAIS AO RIO DE JANEIRO. (sujeito oculto)
Grupo G4
Jéssica Carvalho de Faria
Natielly Souza Barbosa
Nelson André da Costa Carriel
Nicolli Fares
Thiago Oliveira da Silva
William Ramos Lacerda
UNIP SOROCABA-2014
NEVOU NO RIO GRANDE DO SUL. e Substantivo ?????????
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